Chamam-se restos materiais às evidências de partes do organismo como ossos, dentes, chifres, ou excepcionalmente a corpos inteiros.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,11911523,00.jpg - dentes molares de um dinossauro
As manifestações de actividades podem ser de dois tipos: Vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ex.: ovos, excrementos (cuprólitos)); Rastos (ex.: pegadas, dentadas) que se designam icnofósseis.
http://www.acores.net/images/noticias/2_139_3875_ovos_dinossauro.jpg - Ovos encontrados dentro de um dinossauro fêmea fossilizado
http://www.mongabay.com/images/grandcanyon/0616_footprints_fossil.jpg - Impressões de dinossauros fossilizadas (pegadas)
Para que seja formado um fóssil é preciso que o organismo sofra uma série de alterações físicas e químicas ao longo do tempo. A este processo dá-se o nome de fossilização. Para que seja um bom fóssil, o organismo tem de nessa transição não sofrer muitas modificações, para se puder recolhecer a estrutura e analisá-la com coerência para estudos mais profundos.
(http://biologiacesaresezar.editorasaraiva.com.br/navitacontent_/userFiles/File/Biologia_Cesar_Sezar/Bio3_207.jpg) - Processo de fossilização
Relativamente à distribuição global dos organismos, há diferentes formas: cosmopolitas (com distribuição global), ubiquistas (com distribuição global mas com povoamentos descontínuos) e endémicas (específicas de determinada região, más para correlações).
A Tafonomia é a ciência que estuda o conceito de fossilização.
Os processos de fossilização dependem da matéria que fica enriquecida no fóssil.
Os processos de fossilização dependem da matéria que fica enriquecida no fóssil.
Ex: incarbonização – enriquecimento relativo de carbono devido à perda de outros constituintes da matéria como o hidrogénio, oxigénio e azoto. Dá-se principalmente nos vegetais.
A conservação total dá-se quando os organismos ficam em gelo ou no fundo de lagos onde não há muita movimentação nem oxigénio para se darem trocas químicas nos fósseis.
Há processos físicos que dificultam a fossilização como a desarticulação dos organismos, a fragmentação por transporte ou erosão, a abrasão, a bioperfuração, a dissolução e deformações como o achatamento. Estes factores criam más condições para uma boa fossilização, ficando os fóssies deformados e sem grande matéria para estudos.
Contudo, há locais onde os fósseis têm grandes possibilidades de ficarem bem conservados como em zonas de carcificação, em âmbar, em rios (zonas de meandros), em pântanos, plataformas carbonatadas, em zonas de condensação e taludes (acumulações secundárias de fósseis). Nestes locais, com organismos bem conservados é possível um estudo que possa aprofundar as origens e evolução da zona.
A Biocenose é o termo dado à população de um organismo antigo. Esta divide-se em 4 grupos principais: Espécie dominantes (>50%), Característicos (25 a 50%), Acompanhantes (10 a 25%) e Fortuitas (<10%).
Relativamente à distribuição global dos organismos, há diferentes formas: cosmopolitas (com distribuição global), ubiquistas (com distribuição global mas com povoamentos descontínuos) e endémicas (específicas de determinada região, más para correlações).
As formas podem ser bentónicas se andarem nos fundos marinhos, nectónicas se nadarem e planctónicas se flutuarem.
Se a população estudada viver sobre a sedimentação fala-se em termos de epifauna e se vive dentro dos sedimentos em endofauna.
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